terça-feira, 15 de setembro de 2009

Astros do Rock - Parte 3




Agora sim. Após Terra e Sol, tudo o que sobrou do Céu - pelo menos em termos de capas de disco - vem parar neste post. E não se fala mais nisso.

TOP 5 LUA, ESTRELAS E OUTROS
5-The Sisters of Mercy – “Floodland” (1987)
Em princípio, são meio xumbrega estas sobreposições de rostos em contraste com a Lua. Mas o conjunto da obra acaba dando o climão meio sinistro necessário para o aspecto visual deste clássico do rock gótico.


4-Larry Coryell – “Spaces” (1969, lançado em 1974)

Há que se ter cuidado quando o assunto é jazz fusion. O que começou muito bem com os experimentos de Miles Davis e as bandas montadas por seus músicos de apoio (Weather Report, Mahavishnu Orchestra, Return to Forever), logo desandaria num circo de virtuosos insuportáveis e trilheiros para consultórios e elevadores.
Felizmente, “Spaces”, do guitarrista americano Larry Coryell, pertence à safra original, quando o que importava ainda era a tentativa de reunir o que de melhor tinham o rock, o jazz, o funk e outros ritmos. Uma proposta bem traduzida pela capa multicolorida e com alguma psicodelia, além de, é claro, espacial.




3-The Smashing Pumpkins – “Mellon Collie and the Infinite Sadness” (1995)
 Não é fácil um álbum duplo, e ainda por cima bom, vender milhões de cópias e de quebra faturar sete Grammys. Tudo fica mais complicado quando o disco em questão tem um viés melancólico tão escancarado. Não só pelo nome e a música, mas também pela capa.
 Por cima da carne seca na metade da década passada, a banda de Billy Corgan pôde escolher um dos mais consagrados autores de logos, o nova-iorquino Frank Olinsky, para cuidar da arte. Com as logomarcas da MTV e de bandas como Sonic Youth e Tom Tom Club no currículo, ele tratou de romantizar ao máximo o conceito do sempre torturado Corgan. E precisou de um ou outro planetinha fictício para completar o pacote.

2-Willie Nelson – “Stardust” (1978)

Há algo especial na simplicidade deste trabalho da pintora Susanna Clark. À altura de certos arranjos do álbum, a cargo do mesmo Booker T. Jones citado no post anterior.



1-Santana - “Santana III” (1971)
Ainda na rebarba de Woodstock, Santana seguiu chapando-se e gravando bons discos em sua melhor fase, a da virada dos anos 1960 para 1970. Este, o terceiro, de sua vasta discografia, além de ter sido seu último sucesso considerável antes de seu revival em “Supernatural” (1999), tem algumas de suas melhores gravações, como “No One to Depend On” e “Jungle Strut”. E que capa sideral “mucho doida”, não?

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