“A proibição de fumar em locais de ócio fará com que fechem mais locais. Defenda a noite”. A mensagem em catalão do cartaz registrado pela dama Anita Cortizas nesta foto mostra o quanto uma parte dos espanhois está radiante, saltitante de alegria com o fecho de cerco da União Europeia aos fumantes. O bloco quer que até 2012 todos seus países tenham abolido o consumo de tabaco em locais fechados. Não sei se eu, um não fumante, ainda estarei vivendo em Barcelona para ver o milagre acontecer. Bem que poderia ser agora: com nosso pequeno André ainda completando três meses, temos que riscar uns 80% de botecos e restaurantes de nossa lista.
10-Thelonious Monk – “The Man I Love” (1971)
Já vou avisando que esta será uma lista com forte presença de jazzistas lendários dos anos 1940 e 1950, o supra-sumo do cool estético envolvendo cigarros, juntamente com os filmes do mesmo período. Então nada melhor do que começar com Monk.
9-Leonard Cohen – “Live Songs” (1973)
8-David Bowie – “Young Americans” (1975)
7-Gal Costa – “Lua de Mel como o Diabo Gosta” (1987)
6-Grace Jones – “Nightclubbing” (1981)
O brilho da pele, o cabelo, o corpo e o olhar de Grace Jones sempre chocaram. A ponto de que uma foto como esta me faça pensar na possibilidade de terem utilizado um boneco no lugar da ex-modelo. E que, no canto da boca, tenham feito um buraco para encaixar o cigarrão.
5-Frank Sinatra – “In The Wee Small Hours” (1955)
4-Billy Strayhorn - “The Peaceful Side of Jazz” (1961)
Também visitado muitas vezes pelo Mala da Lista, o blog LP Cover Lover garimpa a fundo (às vezes até demais) em busca de capas interessantes. Foi lá que me deparei com esta peça criada por um dos segredos mais bem guardados do jazz – Strayhorn era o braço direito do maior compositor do gênero, Duke Ellington.
Haja estilo. Não bastando ser um dos mais elegantes músicos que já sopraram um sax tenor em todos os tempos, Dexter conseguia fazer de seus cigarros um objeto de fetiche de dar inveja até a não fumantes. Há pelo menos três capas “esfumaçadas” em sua discografia, e está é a melhor.
2-Antônio Carlos Jobim – “Stone Flower” (1970)
Os americanos souberam trabalhar a imagem de Tom Jobim na hora de produzir seus discos para seu mercado interno. Assim, uma tragada com estilo só serviu para reforçar a fama do maestro bon vivant carioca e galã.
1-Lester Young, Roy Eldridge and Harry Edison – “Laughin’ to Keep From Cryin’” (1958)
"Duele de tan cool", diriam os espanhois. Pois Lester Young era tão, mas tão cool, que para interpretar um personagem parcialmente inspirado nele no filme “Round Midnight” (1986), chamaram ninguém menos que o Dexter Gordon aí acima. De quebra, Young (o que na foto porta o cigarro, é claro), era o melhor amigo de Billie Holiday e ídolo de escritores beat como Jack Kerouac.
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